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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Ween



Esse é um vídeo de uma banda que conheci recentemente. Foi vendo um episódio de South Park onde Ween toca The Rainbow no show beneficente para o Chef que os conheci. Embora eu ache que já tenha ouvido falar de Ween em um passado longínquo, foi um pouco depois de ver esse episódio que decidi garimpar mais músicas dessa banda.

A banda, cujo principais integrantes são Dean e Gene Ween, começou a gravar seus primeiros discos em meados dos anos 90. Eles costumavam usar um mini-estúdio e uma drum machine para gravar suas músicas. A razão de ter escolhido o vídeo acima é justamente por isso. Nessa apresentação, eles apresentam uma das músicas do seu próximo disco, Chocolate and Cheese,  com o acompanhamento de um gravador.

Se o formato da apresentação já intriga, suas músicas não ficam para trás. Suas canções flutuam entre vários estilos sempre tendendo a fazer um rock experimental. Muito embora essa tendência se, para citar a diversidade musical da banda, não deveria deixar de citar o disco 12 Golden Country Greats. Nesse disco, eles convidaram famosos músicos de country e gravaram somente músicas desse estilo.

quebec (2003)
Chocolate And Cheese (1994)
Mesmo que você não goste de country, vale a pena você conhecer um pouco mais dos caras. Para começar a ouvi-los vos recomendo os disco Chocolate And Cheese de 1994 e quebec de 2003. Ambos os albúms são heterogêneos sem que isso os configure como incoesos. Caso, mesmo assim, não se identifique com a música, ao menos restarás rir de suas letras irreverentes.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Exit Through The Gift Shop



Hoje vou falar de um documentário de 2010 feito por Banksy Para quem não sabe, ele é um artista de rua que ganhou uma crescente atenção da mídia no últimos tempos. Ele é famoso por imagens ou ações controversas como botar seus quadros, sem a devida permissão em um museu ou grafitar o muro da cisjordânia.

O filme é um documentário chamado The Exit Trough The Gift Shop. Quando me interessei a ver esse filme, achava que era um documentário sobre o Banksy. Mas estava errado, o filme conta a história de Thierry, um francês que mora em Los Angeles e através de sua história, conta a história do movimento dos artistas de rua.

Se você der uma checada no IMDB, irá conferir que o filme também é classificado como comédia. Embora isso pareça difícil para um documentário, ao ver o filme você percebe o porquê dessa classificação. Essa história é tão impressionante e , ao mesmo tempo, ridícula que a torna difícil de a crer verídica.

Embora a história de Thierry se assemelhe a uma narrativa como a de Borat, o filme serve como crítica ao mercado da arte contemporânea. Além disso; o documentário nos faz incorporar no contexto da arte de rua que, embora já exista faz um bom tempo, nunca tinha sido levado a sério.

A personalidade controversa de Banksy nos faz duvidar se a história é verídica ou não. Mas isso é o que menos importa, ela é real o bastante para merecer ser contada.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

O Assassino - Capítulo 2

Não costumo gostar das pessoas da primeira vez que as vejo, com ele não foi diferente. Para mim, ele parecia aqueles tipos que sempre foram bem de vida e nunca enfrentou qualquer tipo de problema. Aquela cara presunçosa estava pedindo por uma surra.

Mas, infelizmente, quando se tem um estômago para alimentar; a vida te obriga a agir profissionalmente. Um bom advérbio para substituir covarde. Porém, como não sou Batman nem Superman, não declino ouvir a proposta de um cliente.

"Boa tarde senhor, ouvi falar muito de você. Meu nome é Ricardo Bianucci" ele se apresentava para mim "eu não quero que você mate ela. Eu quero que você destrua algo que ela roubou de mim"

"Desculpa" respondia-lhe "acho que você está falando com o cara errado, sou apenas um assassino. Eu mato pessoas, é a única coisa que sei fazer"

"Não, muito pelo contrário você é a pessoa perfeita para o trabalho. Chequei minhas referências e me falaram muito bem de você. Sei do seu método de trabalho e sei que você vai saber executar o que te peço   magistralmente"

"Senhor Bianucci, eu sei muito bem da minha capacidade. O grande problema é que não gosto desse tipo tipo de trabalho. Como já disse, o meu negócio é matar."

Philip insistiu "Vamos amigo, eu sei que você não é de recusar trabalho. Além do mais, o Senho Bianucci prometeu que, se tudo der certo, a recompensa vai ser gorda".Refleti um pouco e acabei aceitando o trabalho. Afinal, às vezes é necessário fazer certas coisas a contragosto.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Os 50 discos mais importantes (para mim) - 46

A partir desse post todos os textos da série Os 50 Discos Mais Importantes (Para Mim) entrará no blog sábado. Vou tentar escreve-los com bastante antecedência, portanto não se preocupem com atrasos. Tudo vai estar em dia e vocês vão ter conteúdo novo toda semana.

Is This It? do Strokes
Os Strokes é uma banda especial para mim e, se você acompanha o blog desde sempre, já me ouviu falar deles por aqui. Caso você não venha com muita frequência, deixo esse link com um texto que sintetiza um pouco desse amor que tenho por essa banda.

Como todo fã de Strokes, tenho um carinho especial por esse disco. Embora o tenha descoberto tardiamente quando já não carregava seu impacto original, o disco me impressionou bastante. O vocal à lá Lou Reed de Julian misturado com os arranjos simples me deixavam embasbacados.

Está tudo ali. Todas queixas comuns de adolescentes drogados com uma pitada cool da cena de Nova York. Se o Songs For The Deaf é o disco perfeito dos anos 2000, o Is This It? é seu irmão gêmeo. Talvez um irmão mais novo.

Enfim, minha paixão por Strokes começou por aqui. Um disco redondo com músicas belíssimas que marcaram uma geração. Pois, embora tenha se passado uns 10 anos desde seu lançamento, quem não se lembra dos versos de Last Nite?

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Direito de sorrir


Essa terça-feira de carnaval ficou marcada pelo o que aconteceu no sambódromo de São Paulo. Insatisfeitos com as notas que haviam sido dadas, alguns dirigentes e torcedores das escolas de samba invadiram a área dos jurados. Notas foram rasgadas e espalhadas, troféus foram chutados, alegorias foram queimadas; enfim, o caos se instalou no local.

Esse foi um cenário de pena pelo simples fato daquela disputa desfocar qual é o real propósito do carnaval. Essas pessoas fora de si não se deram conta que, apesar de toda tradição da competição, ganhar ou não o troféu é o de menos nesses quatro dias de festa.

Essa festa não foi feita para satisfazer o ego de presidentes e dirigentes de escola com troféus. Essa festa é a festa do povo. Ela é feita para o povo e pelo povo. Sem ele, não existiria escolas de samba ou blocos de rua. Não existiria o carnaval.

O povo trabalha o ano inteiro arduamente para conseguir sobreviver. Esses quatro dias de festa existem para esquecer seus problemas financeiros, familiares e emocionais. Esses quatro dias existem para a massa festejar e exercer o seu direito de ser feliz.

Um dos episódios mais tristes da história do carnaval foi o incêndio que atingiu a cidade do samba em 2011. Sempre que passava na ponte e via aqueles prédios pintados de preto pelas chamas me sentia triste. Não por ter perdido qualquer coisa, mas por pensar em quantos sonhos foram destruidos naquele incêndio.

Carros alegóricos e fantasias não são feitos de notas ou troféus. Eles são feito dos sonhos e do suor daqueles que trabalharam um ano inteiro para ter seus 4 dias de glória. O carnaval, com todos os seus defeitos, é um direito do brasileiro; que muitas vezes é feito de otário, mas não cede o seu direito de sorrir.


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Os 50 discos mais importantes (para mim) - 47

Sgt. Pepper's Of Lonely Hearts Club Band dos Beatles
Essa lista não poderia ser considerada uma lista de música se não incluísse o disco mais emblemático da história. Sgt. Pepper's é, simplesmente, o melhor disco da melhor banda que já existiu. Esse disco e essa banda são unanimidade e transcendem questão de gosto pessoal.

Toda vez que alguém me diz: "Beatles é chato" ou "Beatles é superestimado; eu perco um pouco de confiança no gosto musical dessa pessoa. Há dois motivos para uma pessoa dizer tal besteira: não conhecer a obra musical dos garotos de Liverpool ou querer ser diferente.

Se a pessoa que disse tal impropério o fizer por querer ser diferente, se resguarda um pouco de respeito pois o mundo só se move se for discutido. Dizer besteiras por ignorância é um pouco mais grave. Se não conhece a obra de alguém, guarde sua opinião para si e seja feliz com sua ignorância.

Esse disco não é importante por seu conteúdo em si mas pela sua influência. Apesar dos chiados de Frank Zappa, foi esse a vanguarda do disco conceitual. Se o disco como unidade não é mais tão valorizado hoje em dia, é só analisarmos as sonoridades diferentes que o rock tomou a partir deste disco.

Um disco que tenha músicas como Lucy In The Sky With Diamonds ou Day In The Life não pode passar despercebido. Esse disco não é essencial somente para listas como também para discoteca. Portanto, se ainda não ouvistes esse disco, ouça-o.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Os 50 discos mais importantes (para mim) - 48

Songs For The Deaf do Queens Of The Stone Age

Parece que foi ontem, um pequeno garoto que achava estar na adolescência, frequentava aulinhas de surfe na Barra da Tijuca e ouvia muito rádio Cidade. Ouvir essa rádio era um vício, era um sonho. Uma rádio que só tocasse rock parecia perfeito para mim.

Uma das músicas que conheci nessa rádio foi No One Knows do QOTSA. Foi paixão a primeira vista, quando eu vi o clipe de Go With The Flow na televisão então minha paixão se consolidou. Eu tinha que comprar o disco daqueles caras.

Comprei e não me arrependi de o ter feito. Um disco pesado mas melódico, era simplesmente perfeito. Como se não bastasse, o já lendário Dave Grohl tocava bateria nesse disco. Não precisava querer mais de um disco de rock.

A Cidade do Rock acabou, a histórica apresentação do QOTSA no Rock in Rio 2001 também passou, Dave Grohl não continuou da banda. Mas essa banda continua sendo a perfeita banda de rock dos anos 2000, só temos a agradecer a Josh Homme, seu fundador.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

O Assassino - Capítulo 1

É muito difícil para um assassino começar qualquer relato que não seja no momento de sua contratação. Comigo não seria diferente. Todos os acontecimentos envolvidos nessa história tiveram início naquela sala cuja recebera minha presença diversas vezes.

Philip era o homem que me punha em contato com os clientes. Era um cara reservado, como uma profissão dessas tinha de ser. Estava quase sempre no escritório, quando não estava no escritório, estava tomando um café no estabelecimento embaixo do prédio.

Eu sempre fui um cara alto, mas perto de Philip, eu parecia ter a metade do tamanho que tinha. Não só ele era alto como também era largo. Sua careca brilhante e seus olhos apertados assustavam mas eram anulados pelo sorriso fácil que exibia em seu rosto.

"Espero que tenha se recuperado do trabalho na Colômbia" me dizia com sua voz rouca enquanto jogava o envelope com a foto do meu alvo em minha direção no lado oposto da mesa.

"Já estou em perfeito estado. Foi um descuido e caí de mal jeito." Abri o envelope. "Philip, meu amigo, você me conhece, já disse que não mato mulheres. Muito obrigado, mas esse trabalho vou recusar"

Devolvi-lhe o envelope mas de mão estendida Philip me respondeu "Conheço-te muito bem, esse trabalho vai ser um pouquinho diferente." Antes de terminar a frase, foi interrompido por alguém que ultrapassava o limiar da porta.

"Esse é o seu contratante" Philipe me apresentou à um cara de altura mediana vestindo um terno muito bem alinhado, óculos escuros e um cavanhaque grisalho no queixo. "Ele vai saber te explicar melhor que ninguém como vai ser o trabalho"

Os 50 discos mais importantes (para mim) - 49

Eu cometi um erro. Ao nomear essa série de posts eu botei o título errado. Deveria ser algo como: os 50 discos mais legais, ou mais "cool", algo assim. Porém, é tarde demais e vai ficar assim mesmo. A série de posts vai continuar com o mesmo nome. Para o número 49 eu trago um disco que é extremamente especial para mim.

Disco #49 - Blood Sugar Sex Magik do Red Hot Chili Peppers


Na vida é assim, você não começa com um gosto musical definido. Não se pode exigir que uma criança com conhecimento musical restrito saiba distinguir o que é bom ou não. A criança gosta daquilo que é mais divertido e pronto. Sem levar em conta critério algum.

Todos fomos assim, mas um dia despertamos (ou não) para melhor percepção musical e criamos nosso próprio gosto. Eu posso dizer que esse é o disco que me despertou e, mais importante, me levou a querer descobrir sobre essa coisa misteriosa que é a música.

Foi um encontro ao acaso. Até hoje não sei quais foram as circunstâncias para esse cd estar jogado na mesa da sala, mas ele estava lá. Minha curiosidade de criança ficava perplexa com aquela capa estranha com quatro caras de "língua" de fora. Não conseguia nem identificar direito o nome da banda ou do disco.

No começo me recusei a ouvir aquela coisa estranha, achando que esse disco era de algum amigo de minha mãe que esqueceu lá em casa e ia buscar. Mas esse amigo não apareceu e o cd continuou jogado na mesa da sala. O tempo foi passando, não me lembro quanto tempo resisti, mas minha curiosidade falou mais alto e me fez criar coragem para botar o cd do desconhecido no player.

Isso mudou minha vida. Aquele rock misturado com um rap engraçado me fascinou de uma forma surpreendente. A criança cujo, até então, a banda preferida era Backstreet Boys sofreu uma revolução. Minha banda preferida foi reescolhida e permaneceu no trono por muito tempo.

Esse disco me despertou a curiosidade musical para conhecer, primeiro, o resto dos discos da banda de nome estranho, para depois conhecer outras bandas de todos os tipos. Com certeza, se esse disco não estivesse largado na mesa da minha sala, eu não seria quem sou hoje.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Os 50 discos mais importantes (para mim) - 50

Foi ao ver no site Shortlist a lista dos 50 discos mais legais da história que decidi fazer minha própria lista.
Me sinto completamente capacitado para completar tal feito e já vou avisando: essa lista vai ser extremamente parcial. Afinal, não vou apenas listar os melhores discos da história da música, mas também os meus preferidos.

Para começar decidi um artista muito especial para mim. Reclamações, usem a caixa abaixo.

Disco #50 - Construção de Chico Buarque



Para mim seria impossível não começar uma lista desse gênero com Chico Buarque. Isso acontece não apenas por ser um dos meus artistas preferidos, mas também por ser ele um dos mais importantes compositores que já pisaram na superfície terrestre.Podem até achar que estou exagerando, mas esse disco é minha prova da grandeza de Chico Buarque.

Quando Construção foi lançado Chico tinha acabado de voltar do exílio em Roma. Apesar do exílio, ele já era considerado um dos grandes artistas da música brasileira com seus 4 discos de estreia, (o último gravado na Itália). Ele já era febre após vencer um festival da música com A Banda. Ou seja, ele já era bem importante.

Mas foi com esse disco que ele provou ser gênio. Construção era mais maduro e dava início a fase de músicas de protesto que Chico comporia eficientemente a partir de então. Essa é uma verdadeira obra prima que é necessária estar em qualquer discoteca que se preze.

Dizem que gosto não se discute, mas foi com esse disco que Chico Buarque nos mostrou o que é ser unanimidade. Caso você ainda não tenha se convencido, dê o play abaixo e descubra uma das mais importantes músicas da história.




Amanhã ou outro dia aí eu boto mais um dos 50 discos mais importantes para vocês!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Como Fazer Um Bom Texto

Esse sabe escrever.

Não faça frases muito longas. De preferência, nunca use mais de 21 palavras na mesma frase. Também não faça parágrafos muito extensos. Tudo isso dificulta o entendimento do texto.

Tente não repetir muitas palavras. Sempre use sinônimos para não tornar o texto repetitivo. Por favor, não use que's demais.

Escreva sobre um tema cujo você tenha domínio e goste. Seja coeso, coerente e evite fazer muitas digressões.

Se possível, não escreva.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A Hora

Estou começando a achar que a hora é agora.

Chega de desculpas, não há momento melhor para o que estou prestes a fazer. Chegou a hora de retomar as rédeas desse querido blog. Voltar a escrever e escrever melhor que nunca.

Não existe mais desculpas. Eu sei que o cosmo conspira a meu favor e tudo vai dar certo e tudo vai ser lindo.

Não há mais dúvida nenhuma, a hora é agora.