Eu como qualquer ser humano tenho vários desejos, eu não sei se esse é exatamente um desejo talvez apenas uma vontade. Eu queria ser malandro. Vadiar Rio de Janeiro afora sem me preocupar com a hora, curtir a boêmia sem peso na consciência. Queria viver sem dinheiro e conseguir me arranjar, queria freqüentar rodas de samba. Queria ser mais que malandro, queria ser malandro poeta, como Noel Rosa, Bezerra da Silva ou Moreira da Silva. Talvez eu não saiba o que é ser malandro, provavelmente eu não sei mesmo. Mas eu queria ser malandro. Como eu ainda não sou malandro nem nada, eu sigo vivendo a vida.
Não é por que o tal do chapéu não cabe. Só por isso.
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